SÃO PAULO – Os celulares se tornaram uma necessidade mundial, já que mais de 63% da população afirma não conseguir viver sem seus dispositivos móveis.
Os celulares são considerados por 49% dos entrevistados de uma pesquisa conduzida pela Coleman Parkes e encomendada pela Amdocs, empresa que atua no fornecimento de sistemas voltados à experiência do consumidor, um capacitador social, ajudando não só na empregabilidade dos indivíduos ou facilitando o contato entre eles, mas também na sua sociabilidade.
Os entrevistados também estão animados com o futuro, já que 70% deles afirmaram acreditar que poderão fazer ainda mais atividades com seus celulares do que já fazem atualmente.
Expressão
Analisando os dados do estudo, o antropólogo social Massimiliano Mollona, do Goldsmiths College da Universidade de Londres, ainda ressaltou que as pessoas estão se expressando cada vez mais por meio da conectividade, que vem assumindo a forma de um “distintivo digital”.
Analisando os dados do estudo, o antropólogo social Massimiliano Mollona, do Goldsmiths College da Universidade de Londres, ainda ressaltou que as pessoas estão se expressando cada vez mais por meio da conectividade, que vem assumindo a forma de um “distintivo digital”.
É possível perceber essa situação notando a maneira como as pessoas tendem a manter o celular nas mãos e atender as ligações em lugares movimentados, mesmo que isso irrite as pessoas que estão próximas.
Mollona mostrou que os consumidores podem ser classificados como um dos três avatares globais: ciborgues, centauros ou caubóis do espaço.
Ciborgues
Esse tipo é o mais ligado aos dispositivos móveis. Eles usam a conectividade em todas as esferas de sua vida, seja profissional, seja pessoal. Essa ligação se reflete no modo de consumo deles, que estão mais dispostos a gastar em produtos mais sofisticados do que outro tipo de consumidor.
Esse tipo é o mais ligado aos dispositivos móveis. Eles usam a conectividade em todas as esferas de sua vida, seja profissional, seja pessoal. Essa ligação se reflete no modo de consumo deles, que estão mais dispostos a gastar em produtos mais sofisticados do que outro tipo de consumidor.
O telefone é basicamente sua personalidade, seu principal capacitador social, além de ser o meio preferido de comunicação com colegas e família.
Centauros
Os indivíduos classificados como centauros não fazem dos celulares uma extensão de sua pessoa. Eles separam claramente a vida pessoal e a realidade tecnológica. O celular não passa de um equipamento, jamais chegando a ser uma reflexão de sua personalidade.
Os indivíduos classificados como centauros não fazem dos celulares uma extensão de sua pessoa. Eles separam claramente a vida pessoal e a realidade tecnológica. O celular não passa de um equipamento, jamais chegando a ser uma reflexão de sua personalidade.
Os centauros preferem conversar pessoalmente com amigos e família. No entanto, é interessante observar que eles fazem grande uso das mensagens. As razões econômicas são os principais motivos que os fazem trocar de planos e aparelhos. Não demonstram interesse em celulares só pelo fato de serem novos ou com mais recursos.
Caubóis do espaço
Os caubóis têm uma atitude funcional em relação à tecnologia, ou seja, utilizam essa ferramenta em benefício próprio e não para expandir o círculo social ou sua conectividade. Se pagam por um serviço sofisticado, só o fazem por realmente acreditarem em seu valor.
Os caubóis têm uma atitude funcional em relação à tecnologia, ou seja, utilizam essa ferramenta em benefício próprio e não para expandir o círculo social ou sua conectividade. Se pagam por um serviço sofisticado, só o fazem por realmente acreditarem em seu valor.
Mercados emergentes
O comportamento humano típico dos indivíduos provenientes dos mercados emergentes é o fator fundamental para o rápido crescimento da conectividade nessas regiões. No Brasil, por exemplo, o crescimento do mundo conectado é acelerado pela falta de limites entre as esferas publicas e privadas e também pelo fato de o País ser formado por uma sociedade performativa.
O comportamento humano típico dos indivíduos provenientes dos mercados emergentes é o fator fundamental para o rápido crescimento da conectividade nessas regiões. No Brasil, por exemplo, o crescimento do mundo conectado é acelerado pela falta de limites entre as esferas publicas e privadas e também pelo fato de o País ser formado por uma sociedade performativa.
Sociedades performativas são aquelas em que a socialização acontece em público e é baseada em conversas e na comunicação verbal. Esses ambientes são extremamente propícios para a expansão de presença dos celulares, já que os dispositivos melhoram as conexões sociais.
26/07/2011
Por: Infomoney
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