Tarifas de ônibus urbanos e alta nos alimentos contribuíram para aceleração no indicador.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) acelerou para 0,65% em janeiro, contra taxa de 0,56% em dezembro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador foi puxado principalmente pelos grupos alimentos e transportes, com impacto de 0,44 ponto percentual no período.
O grupo transportes marcou variação de 0,79% em janeiro, influenciado pelo reajuste das tarifas dos ônibus urbanos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte e dos ônibus intermunicipais em várias regiões.
Neste sentido, a taxa dos ônibus urbanos saiu de 0,00% em dezembro para 1,13% em janeiro, enquanto os intermunicipais, passaram de 0,02% para 2,46%.
Além disso também subiram os preços das passagens aéreas (de -2,06% para 10,54%), automóvel novo (de -0,37% para 0,39%), seguro voluntário (de -6,73% para 2,46%).
Por sua vez, os alimentos cresceram 1,25% em janeiro, próximo a 1,28%, referente a dezembro.
A refeição consumida fora do domicílio, com 1,63% em janeiro ante os 1,13% de dezembro, ficou com o maior impacto individual do mês.
Colaboraram ainda vários alimentos consumidos no domicílio, com destaque para tomate (de -1,63% para 11,22%), feijão carioca (de 2,51% para 10,42%) e batata-inglesa (de -5,77% para 4,29%).
Quanto aos demais grupos, habitação teve o mesmo resultado de dezembro, 0,54%, vestuário passou de 1,10% para 0,19%, artigos de residência de 0,05% para -0,68% e despesas pessoais, de 0,74% para 0,55%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,44%, abaixo dos 12 meses anteriores (6,56%). Em janeiro de 2011, a taxa havia sido de 0,76%.
Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de dezembro a 13 de janeiro e comparados com aqueles vigentes de 15 de novembro a 13 de dezembro.
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Por: Brasil Econômico
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